quarta-feira, 17 de abril de 2013

"Nós já fomos mais inteligentes", ou não.

Acerca do mais famoso e comentado caso das ultimas semanas/meses, a posse do deputado Marco Feliciano para a presidência da Comissão de Direitos Humanos.


Creio que todos já conhecem a história e todas as polêmicas que o deputado vem causando, com todas suas declarações racistas e homofóbicas, e sem sentido nenhum para alguns.
 Venho dar minha atual posição e um momento de reflexão. Até certo ponto concordo com o fato de não fazer o mínimo sentido colocar um homofóbico, racista, corrupto (qual deles não é?), com a mente fechada para as reais atualidades do país em que vive, ou até mesmo do mundo em que vive. Mas, infelizmente, ele representa a maioria.
 No Brasil vivemos uma falsa moralidade gigantesca! Em que fingimos estar de acordo com todas essas novas regras do mundo moderno, mas o novo nunca é bem vindo, e sabemos muito bem que aceitar o novo é muito complicado, ainda mais quando nem o caminho de casa para o trabalho conseguimos mudar. O falso moralismo se aplica nas mais simples ações, como se incomodar com um casal gay, ou ficar mais tenso se uma pessoa negra se aproxima em um beco escuro. E o incrível da população é fazer tudo isso e ainda chegar em casa, entrar nas redes sociais e postar : Marco Feliciano não me representa. Tem certeza?
 Fica aí um momento de reflexão,  o atual presidente da CDH, infelizmente representa a maioria, e deixa explícito o enorme preconceito existente no nosso país, e é por isso que incomoda tanto os brasileiros.
 Mas a igreja evangélica merece representação em um país laico ? . Se for a maioria. Até porque as notas do real mencionam Deus, por a maioria do país ser católica, acredito eu.
 Antes de mais nada, não apoio ele na comissão, e nem em nenhum outro lugar, acho que ele deveria voltar pra igreja e continuar com suas pregações pra quem acredita.

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